sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cidade UIGE

No mês de Fevereiro foi conhecer a cidade do UIGE, muito bonita por sinal é igual a tantas outras. A Viagem é gira, trés horas para sair de Luanda, para variar tinha ocorrido um acidente entre dois camiões, choque frontal, chineses, não sei como eles conseguem deve ser de terem os olhos em bico. Depois do Caxito ao Uige são 300 kms mais ou menos demorou trés horas e meia e pelos vistos tivemos sorte de não ter chovido.





Também se pode comprar carne pelo caminho, estava mais inclinado para o macaco, entretanto ficamos a saber que a gazela, acho eu que era isso, custava 2.000 KZA, mais ou menos 40 euros.


Mais um acidente entre um camião e um carro ligeiro e neste houve mortos ainda estavam na berma da estrada.

Uma paragem a meio do caminho numa casa em ruinas que pertencia aos donos da roça de café.



Neste momento está tudo abandonado e destruído é pena. Dos edificios em redor, suponho que sejam armazéns ou antiga fabrica vive uma familia de Angolanos sem grandes condições.

Mais um controle policial, perdi a conta da quantidade que existe nesta estrada,

Cidade do Uige,


Hospital,

Escola,

Acampamento da Gaff no Uige

Ananás,

Papaias,

Aos maracujas não tirei fotos mas são do tamanho de melões e não estou a exagerar.
O regresso,



De volta à confusão de Luanda,


Estamos juntos


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Viagem a Menongue

No Final do ano passado fiz uma viagem ao sul de Angola em trabalho, consistia em visitar locais para construção de Mini-hidricas.
A viagem realizou – se na zona da cidade do Huambo e na cidade de Menongue. A Cidade de Huambo é uma cidade organizada, limpa, sem lixo na rua, transito normal, ou seja muito agradavél, compreende-se porque no tempo dos Tugas se chamava nova Lisboa.





Hotel onde fiquei, agradavél, foi contruido pelos chineses, os comandos da TV são em chines o que ajuda muito e nas casas de banho, das um peido e o vizinho do lado houve.
Infelizmente ainda se encontram edificios bem marcados pela guerra e podemos ter uma ideia dos tempos dificeis que este povo passou.




Bomba da gasolina, espectaculo, aferida por alguma entidade credenciada.

Sistema de abastecimento de água à população.
Jogo de pedras que os putos estavam a jogar que entretanto esqueci do nome.

Barragem construida por Tuga, estes gajos sabem mesmo fazer obras.
A proxima paragem cidade de Menongue. Diga se de passagem que a estrada se faz bem sempre em asfalto menos nos locais onde existiam pontes ai tens de seguir por picada porque estão a construir novas passagens.

 

Cidade de Menongue é contituida por edificios pequenos, ruas sem asfalto e atravessada por um rio, onde o população toma banho e lava a roupa.






Palacio do Governador,


Foram feitas visitas a dois locais a sul de Menongue.


Carro de desminagens, encontram-se muitos pelo caminho.


Niguem sabia onde ficavam as quedas de água, perdidos no meio do mato.

Primeiro lugar visitado, Quedas de Kaquima / Provincia - Menongue,


Depois de 12 horas a andar de carro o mais dificil foi encontrar um local para comer e depois para dormir. O local onde comemos não tirei fotos, não vale a pena pensar muito, a noite foi passada no quartel das F.A.A. Depois de tanto tempo dentro de um carro a cama estava um espectáculo, macia dormi como um anjinho.


Grande broa eu estava,


A gang da Gauff, Eu, Natário e o Yanick.


Incio da viagem até as Quedas Maculungungo / Provincia – Kuando Kubango, e nós a pensar que a picada era duro, mais para frente até picada deixou de existir.


O mais espectacular foi visitar as aldeias e ver o modo de vida que esta gente vive. Tem tão pouco, vivem o dia a dia e são felizes.

 
                                   

Depois 30 minutos a pé, uma coisa deixou triste não vi nenhum animal selvagem.


                                        

Voilá finalmente Quedas Maculungungo,


                                     


 

Proxima dificuldade encontrar gasóleo, não havia nas bombas de combustivel nem no mercado negro a reposta mais recebida, não temos, se calhar amanhã. Tivemos a sorte e com a ajuda das entidades locais conseguimos gasóleo para regressarmos à cidade do Huambo.


Regresso a Luanda e a estrada parece não ter fim,




Foi uma viagem muito desgastante mas valeu a pena pelos locais por onde andamos e o que conheçemos, uma realidade completamente diferente da cidade de Luanda. Em Angola existe duas realidades, uma a cidade de Luanda onde se consentra todo o poder politico e financeiro e o resto do país onde existem muitas carências.